Há meses atrás, quando fizemos o planejamento da viagem, incluímos Dublin no trajeto para encontrar o nosso amigo, Peti que estava morando por lá, mas demoramos muito a chegar e ele acabou voltando para o Brasil alguns meses antes. Mesmo assim continuamos com os planos iniciais, só diminuimos a quantidade de dias. Chegamos em Dublin exaustos, loucos pra descansar um pouco. Pegamos um ônibus do aeroporto (15 euros, ida e volta) para o centro da cidade. O hotel ficava por lá - logo no centro tem algumas lojas de informações, pegamos um mapinha o que nos facilitou a achar o hotel. Em algum momento da viagem a gente teria que não gostar de alguma coisa, né? Tava tudo bom demais pra ser verdade; e esse momento aconteceu em Dublin (infelizmente!).
Chegamos muito cansados e bem antes do horário do check in, então tivemos que esperar mais de duas horas para entrar no quarto e quando tivemos esse prazer foi uma decepção. Deixo aqui o nome do hotel (Clifton Court Hotel) para que vocês não corram o risco de se hospedarem lá. As fotos do site são ótimas mas o hotel é muito velho, os móveis um horror, sujo, parece mais um motel de quinta. Como tínhamos apenas uma noite lá decidimos encarar. Dormimos um pouco e logo que acordamos fomos explorar Dublin. Eu já tinha lido alguns livros de Marian Keyes, uma escritora Irlandesa que morava em Dublin e que contava em seus livros como era a vida em Dublin, então cada lugar que a gente andava parecia que eu já conhecia, era impressionante!
De cara fomos logo no Temple Bar, que é um bairro e onde é localizado o Temple Bar Pub que é o Pub mais conhecido da Irlanda e que virou o símbolo de Dublin (acho que todo mundo que escuta falar na Irlanda vem logo esse Pub na cabeça,). E realmente o Pub é muito legal, ele existe desde 1840 e tem um astral muito diferente. Tomamos um chopp e seguimos para conhecer um pouco mais da cidade, depois voltamos e tomamos mais uma pra gente se sentir irlandês de verdade, rs. A noite em Dublin é super animada e repleta de estudantes.
A cidade está cheio de brasileiros, se alguém pensar em ir lá sem falar a língua não precisa se preocupar porquê os brasilerios dominam Dublin. Os Irlandeses são uns fofos, muito bem humorados e sabem receber os visitantes.
Acabamos o dia lá, escutando uma ótima música irlandesa e tomando chopps de todos os lugares do mundo (um detalhe: em Dublin pagamos o chopp mais caro da viagem).
No segundo dia acordamos bem cedo pra tentar aproveitar ao máximo da cidade já que só tínhamos esse dia por lá. Fomos no Dublin Castle, Trinity College Dublin (lindo!), Merrion Square Park (onde tem a escultura do escritor Oscar Wilde), Saint Stephen's Green (outro agradável parque), Saint Patrick's Cathedral (esta igreja é majestosa, paga-se pra entrar mas nós não entramos) e passamos pelo Blackrock Market - onde acabei comprando um porta retrato enorme pro banheiro do nosso ap em Montréal e que nos deu o maior trabalho pra carregar (juntamente com um banco de Utretch). Nessas peripécias, por favor, não me sigam. Almoçamos num restaurante espanhol (ponto positivo de Dublin: a gente encontra muitas coisas de outros países), tomamos mais um choppinho, claro e seguimos para o aeroporto.
Eu achei Dublin uma cidade ressaquiada (se essa é a boa definição), as coisas funcionam a todo vapor a noite mas o dia me pareceu um pouco lento, as pessoas não tinham entusiasmo.
O que Edinbrugh foi sinistro pra gente, Dublin deixou um pouco a desejar. Mas claro, esse é o nosso ponto de vista, conheço muitas pessoas que amam Dublin.
Daqui seguimos para Bristol.
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