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88th San Gennaro Festival |
Essa nossa ida pra New York foi diferente de todas e a melhor, quer dizer, é difícil dizer qual foi a melhor mas sem dúvidas essa marcou muito. Marcou desde o início, nos momentos de planejamento, eu de férias, com a cabeça tranquila, Be com seus milhões de guias, blogs e jornalzinhos guardados a décadas (exagerado como ele é) e um bom vinho, ali fomos desenhando os nossos próximos dias para enjoy life na big apple. E realmente a gente aproveitou cada minuto superando todas as nossas expectativas, foi lindo!!!!
Vamos ao que interessa. A função dessa viagem era gastar o menos possível, nada de exageros mas aproveitando bem dentro do nosso padrão de aproveitamento, por isso decidimos ir de carro e ficarmos hospedados em New Jersey. As duas pedidas foram acertadas! O hotel que ficamos foi o
Clarion Hotel em Secaucus que fica a 20 minutos de Manhattan e tem um ponto de ônibus praticamente em frente ao hotel e custa apenas 3.20$ (se comprar 10 passagens cada uma sai por 2.70$, não esqueça de pegar o horário do ônibus - o último sai de Manhattan, do Porth Authority, às 11:30pm). Como o hotel tem estacionamento gratuito deixamos o carro por lá mesmo. Em relação ao hotel, indicadíssimo, quarto super limpo e confortável.
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Flatiron Building |
Chegamos em New Jersey no final da tarde, largamos as malas no hotel e direção Manhattan. O trânsito estava horrível para entrar na ilha fomos chegar no final da tarde direto pra feira de San Gennaro no Little Italy. Aproveitamos e passeamos um pouco por Chinatown que na boa, eu não indico a ninguém. Eu, particularmente, detesto comprar essas coisinhas que a gente vê nos bairros chineses mas pra quem gosta é uma maravilha. E não é desmerecendo a cultura e nem o bairro mas eu acho todos os Chinatowns iguais em qualquer cidade da América do Norte.
A feirinha de San Gennaro estava bombando, várias barraquinhas de comida e muita gente bonita e estilosa andando de um lado pro outro. Pulamos de barzinho em barzinho, cada um com o seu astral particular, coisa que só se vê em New York.
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La Piazza - Eataly |
Segundo dia fomos no centrinho de Secaucus tomar café (Sindab restaurant - delícia), taí outra dica boa pra economizar. Tomar café antes de chegar em Manhattan, o mesmo breakfast por uma bagatela. Vi isso em algum blog e indico também. Pegamos o bus e fomos pra Manhattan (tem viagens que é legal ir de carro mas tem outras que os ônibus devem ser valorizados e em New York eu valorizo isso.), o trânsito estava ótimo, chegamos rapidinho. Passamos pelo Rockefeller Center e mais uma vez desistimos da visita por conta do tempo de espera (é melhor comprar pela internet com antecedência). Passamos pelo prédio da Nações Unidas que estava lotado de pessoas do mundo todo, só não conseguimos descobrir o que estava rolando por lá, admiramos o Flatiron Building e nos emburacamos no
Eataly. Esse merece uma atenção especial! Por mais que a gente leia coisas maravilhosas sobre o Eataly, ir no Eataly é bem diferente. Anotamos o endereço certinho e tal mas quando a gente chega na porta fica se perguntando se é ali mesmo (coisas de NY) mas é ali mesmo. Simplesmente abra uma porta e entre. As lojas se conectam e abre-se um vão para o mundo italiano. E que mundo delicioso! Tem alguns restaurantes, um de massa fresquinha, outro de frutos do mar, outro de carne, uma loja de doces, um supermercado só com delícias italianas, lojinhas com coisas de casa e o melhor de todos, o La Piazza que fica no centro com mesinhas (sem cadeiras) ou cadeiras no balcão que é só se chegar e aproveitar. A gente escolheu tomar um drink e petiscar alguma delícia e foi uma experiência única. A comida, o vinho, o serviço, o ambiente, é tudo perfeito. Se a barriga couber, não deixe de tomar um drink no Birreria que fica no topo do prédio do Eataly, passeio obrigatório para quem visita New York.
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Rooftop at 230 Fifth |
De lá seguimos para o
Rooftop 230 Fifth, é um dos vários restaurantes que ficam no topo de prédios para ter uma linda vista da cidade de New York. Além da linda vista é um lugar descontraído para tomar um drink e jogar conversa fora com os amigos. A depender do tempo se tem uma estrutura para receber os clientes, dessa vez tinham algunas roupões vermelhos. Lugar super indicado, os New Yorkers amam! De lá fomos para Greenwich, passamos na Pasticceria Rocco para experimentar o cannoli que é considerado um dos melhores de New York (bom mas não o melhor que já comi) e terminamos o dia no
The Bitter End, uma casa de shows onde muitos artistas famosos foram descobertos. Entrada 10$ mas pode baixar pra 5$ sem muito choro e cada pessoa deve consumir no mínimo 2 drinks.
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The Bitter End |
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No terceiro dia decidimos ir de carro pro Brooklyn, o trânsito estava fluindo bem mas dirigir em New York não é tarefa para qualquer um. A galera é bem estressada, é buzina pra todos os lados, um saco! Nessas horas de stress sempre saia o mesmo comentário: que bom que a gente mora no Canadá, rsrs. Anyway, fora de Manhattan é possível encontrar estacionamentos baratos (pagamos apenas 10$ a diária). Mas andar de carro em New York não é tão barato assim porque tem o pedágio na entrada da ilha (13$) e a depender de onde se anda existem outros pedágios. Deixamos o carro perto do metrô, no Brooklyn, já que a nossa intenção era voltar pra Manhattan de metrô e atravessar a Brooklyn Bridge a pé - direção Brooklyn - e foi o que fizemos. No caminho avistamos o lindo arranha-céu que foi construído no lugar das torres gêmeas. É impossível passar por ali e não lembrar daquela tragédia. Mesmo não sendo no nosso país e com o nosso povo, aquela tragédia chocou todo mundo no mundo inteiro.
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Brooklyn Bridge |
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Atravessamos a Brooklyn Bridge que é realmente é um passeio incrível. A vista que se tem de Manhattan é linda, dá vontade de passar horas ali admirando. Fomos no Brooklyn Heights de onde se tem mais um pouco da vista de Manhattan, sentamos e ficamos ali pensando na vida. O Brooklyn é um lugar muito agradável, já teve lá sua fase decadente mas está em alta total entre os New Yorkers. A gente pôde ver que estão investindo pesado para revitalizar essa área.
De lá pegamos o carro novamente e seguimos para Williamsburg, onde se pode estacionar na rua mesmo com segurança e custo zero.
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Smorgasburg |
Williamsburg é um bairro que merece uma atenção. Nossa primeira parada foi no Smorgasburg que é um Flea Market (como eles chamam) de comidinhas e bebidas (Na N 7th st e Kent Ave). Lá se encontra comidinhas de todos os lugares do mundo, ótimo lugar para vegetarianos e pescetarianos. Funciona aos sábados e é bom chegar cedo porque feira acaba as 18h30. No mesmo parque do Smorgasburg tem uma praia com a vista de Manhattan, simplesmente deslumbrante, vale a pena parar e admirar um pouco dessa linda vista.
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Praia em Williamsburg |
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De lá fomos rodar pelas ruas de Williamsburg. O murmurinho rola na Bedford Street mas vale entrar em cada ruazinha, se tiver tempo, para dar de cara com inúmeras lojinhas hype do local. Eu amei esse lugar, ficaria lá por dias. Seguro, vida noturna super agitada, estilo inusitado de ser e viver das pessoas e outras milhões de características que a gente só vê por ali. Esse foi o ponto mais forte dessa viagem. Terminamos nosso dia tomando um drink no
Surf Bar, um bar com o chão de areia de praia e comendo uma pizza no
Roberta's, a pizzaria mais fancy do momento em NY. A entrada é decadente, típico de NY, mas lá dentro bomba e a pizza é deliciosa.
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Roberta's Pizza |
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O domingo prometia com a maior passeata já vista na história a favor do meio ambiente. NY inteira se mobilizou, a cidade estava parada, lindo de ser ver! Participamos um pouco e fomos para a High Line, um passeio pela linha desativada de trem. Tivemos a maior sorte porque a parte mais nova da High Line foi aberta exatamente no dia em que programamos a visita. É um passeio bem legal, durante a caminhada a gente vê artes e mais artes expostas nas janelas e paredes dos prédios e também os novos prédios com arquitetura incrível dessa área do Chelsea que está sendo revitalizada. De lá fomos para o Central Park porque é aos domingos que rola o encontro de patinadores no parque. Enquanto o DJ manda ver no house, os patinadores monstram o swingue sobre quatro rodas. Vale muito a pena o descanso enquanto admiramos a ampla imaginação dos New Yorkers. Pode-se alugar patins lá e todos são bem-vindos. Seguimos para o Metropolitan Museum mas demos com a cara na porta, como era domingo o museu fecha mais cedo e a gente não se deu conta disso. Mas tudo bem, o museu fica para um outro momento de inverno quando retornarmos.
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High Line |
Pegamos o metrô e fomos Greewich novamente. Por falar em metrô deixa eu falar um pouquinho sobre isso. O metrô é um transporte essencial em NY, um pouco difícil de entendê-lo no início por causa das inúmeras linhas que ele tem mas nada que com o tempo não se entenda bem. Cada passagem custa 2.50$, existe um cartão que custa 30$ para a semana e pode-se pegar quantos metrôs quiser mas é bom saber uma média de quantas viagens serão feitas. A gente nunca pega o de uma semana e economizamos bastante nisso porque a gente acaba andando mais do que o previsto e quando vemos já estamos do lado de onde queríamos ir. O metrocard custa 1$ e pode ser recarregando quantas vezes quiser e com o valor que quiser. Fica a dica!
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Patins e DJ no Central Park |
Na ida pro Greenwich paramos pra comer um delicioso sushi no Akira Japanese Cuisine (152 7th Ave. South), peixe hiper fresco e ótimo preço. E depois chegamos, finalmente, no
Fat Cat onde o jazz rola solto. É um barzinho bem largado, diga-se de passagem. Todos os dias tem uma bandas de jazz se apresentando, a entrada custa apenas 3$ e a cerveja 4$ (foi a mais barata de toda a viagem). É um bar cheio de estudantes jogando ping pong, sinuca e vários outros jogos para passar o tempo enquanto escuta jazz. Não é bem o meu estilo mas Be amou. E foi lá que mais um dia de viagem acabou.
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Fat Cat |
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Williamsburg | |
Snif snif snif, era hora de dizer bye para a cidade que não dorme. A sensação que a gente tem quando deixa NY é de estar faltando alguma coisa. É tanta coisa legal pra fazer que seria ótimo se o dia tivesse 36 horas. Mas enfim, fizemos check out no hotel e partimos de carro pra Williamsburg.
A gente ainda queria sentir o último cheiro daquele lugar decadente e chique ao mesmo tempo e fomos tomar um brunch no
Egg, e foi uma ótima pedida.
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Brunch no Egg |
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O brunch estava maravilhoso, o atendimento sensacional e o lugar aconchegante. Isso é um dos vários tópicos/assuntos de todos os dias no momento "análise viagem" entre eu e Be: como o atendimento de NY é bom. É como se eles estivessem ali prestando um serviço e que é de fato mas a gente não vê isso em qualquer cidade. Em NY ninguém olha a roupa que você está vestindo para te atender bem ou mal, todos atendem perfeitamente bem. A gente se sentiu muito acolhido em todos os lugares e nesse quesito é difícil encontrar, no nosso ponto de vista, um lugar tão bom quanto NY.
E foi assim que acabamos a nossa viagem, num lugar sensacional e com gostinho de quero mais. Mais uma dica eu deixo aqui. Quem gosta de uma vida boêmia e já conhece Manhattan, sinta- se à vontade de se hospedar no Brooklyn, melhor pedida não há! Com certeza será lá que ficaremos hospedados na nossa próxima visita a NY. Até mais, galerinha!
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