Nossa ida para esses dois países começaram meio que por acaso já que o foco dessa viagem era o Reino Unido. Como os bilhetes de avião de Montréal para Paris são muito mais baratos decidimos passar por esses dois pequenos países e conhecer um pouco mais da Europa.
Saímos de Montréal em direção a Paris, ocorreu um mega atraso na ida devido a um temporal o que nós fez perder o trem de Paris para Luxembourg City. Mas tudo bem, nas viagens é sempre bom pensar: tá na chuva vamos nos molhar. Assim que chegamos em Paris estava um calor surreal, entramos no primeiro banheiro à vista e trocamos de roupa. Sentimos que a viagem tinha começado quando nos "sobe e desce" das escadas do metrô de Paris, com muita pressa e com a esperança de ainda pegar o trem pra Luxemburgo Be quebra as havaianas e fica descalço. Nada como colocar a cabeça pra funcionar, remendamos a sandália com um clip. Depois de algumas viagens, a gente aprende a lhe dar com as situações com mais tranquilidade nas horas de agonia.
Chegamos em Luxembourg mais tarde do que o planejado, já estava anoitecendo e logo que saímos da estação de trem sentimos que aquele lugar iria prometer muito mais do que o esperado. Seguimos para o Ibis (dessa vez decidimos ficar em hotéis de cadeias conhecidas pelo fato de estar muito mais barato do que quartos privados dos hostels) que foi uma ótima escolha, quarto pequeno mas aconchegante. Escolhemos também nessa viagem excluir aluguel de carros e por isso decidimos ficar em hotéis próximos das estações de trem e posso afirmar que essa foi uma das melhores escolhas de toda a viagem.
Luxembourg realmente tem muito a oferecer. É um(a) país/cidade pequeno(a) mas com tantos atrativos e de uma história única. Passeamos por toda a cidade de bicicleta apesar das ladeiras, pelos centro histórico e em dois dias deu pra conhecer bastante a cidade.
O que mais me chamou a atenção de Luxemburgo, além da arquitetura e história, foi o comprometimento do país com a educação. Um país livre e de cabeça aberta para as novas tendências/problemas mundiais. Visitamos uma horta, localizada
no meio da cidade, que é cultivada por voluntários de todo o país e que alimenta todas as escolas infantis do país. Alguém tem a noção do que isso representa? Quase choro de tanta emoção ao ver a preocupação deles com a alimentação, o crescimento, o desenvolvimento e educação dos pequenos do país. É ou não é de tirar o chapéu?!?
O que mais observei em Luxemburgo foi o comprometimento dos políticos em promover uma qualidade de vida para os seus habitantes. Se um lugar é visitado para tomar sol porque não colocar um chuveiro para os frequentadores? Inacreditável!!! Apaixonada por Luxemburgo.
De Luxemburgo seguimos para Bruxelas, o sistema de trem funciona muito bem, não temos do que reclamar.
Em Bruxelas tivemos uma outra visão, país cheio de coisas a se desenvolver e com muitos problemas sociais. Não me perguntem porquê, o tempo que passamos lá não deu pra analisar tanto assim, achamos a cidade suja demais e com muitos drogados pelas ruas. Mesmo assim não tem como não se divertir. É uma cidade viva, a vida universitária ferve por lá.
Existem muitos barzinhos e restaurantes legais, a maioria deles localizados na Rue des Bouchers.
O Delirium bar é sem dúvidas a melhor escolha pra tomar uma gelada, milhões de cervejas à escolha. Se bem que as cervejas belgas são maravilhosas, não é preciso ir muito longe pra apreciar uma boa cerva. É também em Bruxelas que podemos visitar o famoso Atomium, o Manneken Pis (por onde a gente passa tem esse garotinho fazendo pipi), parc du Cinquantainaire, Musées Royaux des Beaux Arts, Grand-Place de Bruxelas, linda de morrer, muitos dizem que é a praça mais bonita de toda a Europa, e realmente é de cair o queixo, entre tantas outras coisas legais para se visitar.
De Brussels seguimos para Bruges, novamente de trem. Bruges é diferente, tudo é diferente. É uma cidade verdadeiramente medieval cheia de ângulos fotográficos por onde passamos, linda de morrer! Ficamos mais uma vez hospedados no Ibis, que é colado na estação de trem, ou seja, é só largar as malas e desbravar a cidade. Nos perdemos loucamente por essa cidade de ruas curvilíneas e de uma beleza estonteante. É impossível dar mais de dez passos sem tirar uma foto, realmente deslumbrante. Bruges é uma cidade pequena e aconchegante, é pra ir e se perder, sem compromissos e sem horário. Apesar do seu forte ponto turístico dá pra aproveitar com tranquilidade. Daqui seguimos para Holanda. Até o próximo post!
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