Nossa ida para esses dois países começaram meio que por acaso já que o foco dessa viagem era o Reino Unido. Como os bilhetes de avião de Montréal para Paris são muito mais baratos decidimos passar por esses dois pequenos países e conhecer um pouco mais da Europa.
Saímos de Montréal em direção a Paris, ocorreu um mega atraso na ida devido a um temporal o que nós fez perder o trem de Paris para Luxembourg City. Mas tudo bem, nas viagens é sempre bom pensar: tá na chuva vamos nos molhar. Assim que chegamos em Paris estava um calor surreal, entramos no primeiro banheiro à vista e trocamos de roupa. Sentimos que a viagem tinha começado quando nos "sobe e desce" das escadas do metrô de Paris, com muita pressa e com a esperança de ainda pegar o trem pra Luxemburgo Be quebra as havaianas e fica descalço. Nada como colocar a cabeça pra funcionar, remendamos a sandália com um clip. Depois de algumas viagens, a gente aprende a lhe dar com as situações com mais tranquilidade nas horas de agonia.
Chegamos em Luxembourg mais tarde do que o planejado, já estava anoitecendo e logo que saímos da estação de trem sentimos que aquele lugar iria prometer muito mais do que o esperado. Seguimos para o Ibis (dessa vez decidimos ficar em hotéis de cadeias conhecidas pelo fato de estar muito mais barato do que quartos privados dos hostels) que foi uma ótima escolha, quarto pequeno mas aconchegante. Escolhemos também nessa viagem excluir aluguel de carros e por isso decidimos ficar em hotéis próximos das estações de trem e posso afirmar que essa foi uma das melhores escolhas de toda a viagem.
Luxembourg realmente tem muito a oferecer. É um(a) país/cidade pequeno(a) mas com tantos atrativos e de uma história única. Passeamos por toda a cidade de bicicleta apesar das ladeiras, pelos centro histórico e em dois dias deu pra conhecer bastante a cidade.
O que mais me chamou a atenção de Luxemburgo, além da arquitetura e história, foi o comprometimento do país com a educação. Um país livre e de cabeça aberta para as novas tendências/problemas mundiais. Visitamos uma horta, localizada
no meio da cidade, que é cultivada por voluntários de todo o país e que alimenta todas as escolas infantis do país. Alguém tem a noção do que isso representa? Quase choro de tanta emoção ao ver a preocupação deles com a alimentação, o crescimento, o desenvolvimento e educação dos pequenos do país. É ou não é de tirar o chapéu?!?
O que mais observei em Luxemburgo foi o comprometimento dos políticos em promover uma qualidade de vida para os seus habitantes. Se um lugar é visitado para tomar sol porque não colocar um chuveiro para os frequentadores? Inacreditável!!! Apaixonada por Luxemburgo.
De Luxemburgo seguimos para Bruxelas, o sistema de trem funciona muito bem, não temos do que reclamar.
Em Bruxelas tivemos uma outra visão, país cheio de coisas a se desenvolver e com muitos problemas sociais. Não me perguntem porquê, o tempo que passamos lá não deu pra analisar tanto assim, achamos a cidade suja demais e com muitos drogados pelas ruas. Mesmo assim não tem como não se divertir. É uma cidade viva, a vida universitária ferve por lá.
Existem muitos barzinhos e restaurantes legais, a maioria deles localizados na Rue des Bouchers.
O Delirium bar é sem dúvidas a melhor escolha pra tomar uma gelada, milhões de cervejas à escolha. Se bem que as cervejas belgas são maravilhosas, não é preciso ir muito longe pra apreciar uma boa cerva. É também em Bruxelas que podemos visitar o famoso Atomium, o Manneken Pis (por onde a gente passa tem esse garotinho fazendo pipi), parc du Cinquantainaire, Musées Royaux des Beaux Arts, Grand-Place de Bruxelas, linda de morrer, muitos dizem que é a praça mais bonita de toda a Europa, e realmente é de cair o queixo, entre tantas outras coisas legais para se visitar.
De Brussels seguimos para Bruges, novamente de trem. Bruges é diferente, tudo é diferente. É uma cidade verdadeiramente medieval cheia de ângulos fotográficos por onde passamos, linda de morrer! Ficamos mais uma vez hospedados no Ibis, que é colado na estação de trem, ou seja, é só largar as malas e desbravar a cidade. Nos perdemos loucamente por essa cidade de ruas curvilíneas e de uma beleza estonteante. É impossível dar mais de dez passos sem tirar uma foto, realmente deslumbrante. Bruges é uma cidade pequena e aconchegante, é pra ir e se perder, sem compromissos e sem horário. Apesar do seu forte ponto turístico dá pra aproveitar com tranquilidade. Daqui seguimos para Holanda. Até o próximo post!
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Maine - EUA
Maine é uma das regiões dos EUA mais visitada pelos canadenses (que vivem do lado este do país) na primavera e verão. As praias são muito boas comparadas aos rios que temos por essas bandas, por isso que recebe uma grande quantidade de turistas. Na ida passamos em Hampton Beach, Ogunquit Beach, Fort Popham até chegarmos em Portland. O centro histórico de Portland é muito bonitinho, vale muito a pena visitar.
Almoçamos um dia num restaurante muito bom chamado Spynney's Restaurant. Mas o melhor mesmo de lá são as barracas na "orla"que vendem frutos do mar feitos na hora, uma lagosta custa apenas 10$, comemos tantas que eu fiquei dias sem conseguir pensar numa lagosta, rsrs. Todos os restaurantes tem uma cartilha ensinando como se come lagosta, então a gente pode aproveitar a lagosta ao máximo. Interessante né? Comer lagosta é um hábito do povo dessa região.
Sabe aqueles botecos maravilhosos de Salvador, onde a gente senta pra tomar uma cerveja gelada e comer um caranguejo? Pois eh, é a mesma coisa, a diferença é a lagosta e outros tipos de frutos do mar diferentes para nós. Simplesmente delicioso!
Em Portland, visitamos também o Fort Williams e fomos curtir uma prainha. Apesar do tempo não ajudar muito, curtimos um pouco o sol e Benjamin tomou o seu primeiro banho de mar. Viajar pro Maine é muito tranquilo, então é um lugar perfeito pra descansar, quem procura agito, com certeza, o Maine não é o lugar mais indicado mesmo assim nós gostamos muito, voltaremos outras vezes.
Almoçamos um dia num restaurante muito bom chamado Spynney's Restaurant. Mas o melhor mesmo de lá são as barracas na "orla"que vendem frutos do mar feitos na hora, uma lagosta custa apenas 10$, comemos tantas que eu fiquei dias sem conseguir pensar numa lagosta, rsrs. Todos os restaurantes tem uma cartilha ensinando como se come lagosta, então a gente pode aproveitar a lagosta ao máximo. Interessante né? Comer lagosta é um hábito do povo dessa região.
Sabe aqueles botecos maravilhosos de Salvador, onde a gente senta pra tomar uma cerveja gelada e comer um caranguejo? Pois eh, é a mesma coisa, a diferença é a lagosta e outros tipos de frutos do mar diferentes para nós. Simplesmente delicioso!
Em Portland, visitamos também o Fort Williams e fomos curtir uma prainha. Apesar do tempo não ajudar muito, curtimos um pouco o sol e Benjamin tomou o seu primeiro banho de mar. Viajar pro Maine é muito tranquilo, então é um lugar perfeito pra descansar, quem procura agito, com certeza, o Maine não é o lugar mais indicado mesmo assim nós gostamos muito, voltaremos outras vezes.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Boston
Nossa ida pra Boston foi muito mais agradável do que esperávamos. Algumas pessoas diziam que amam Boston e outras nem tanto, com essa indecisão fomos sem expectativas. Saímos de Montréal numa sexta bem cedinho com destino a Cape Cod. A viagem foi longa e cansativa, chegamos em Cape Cod no final da tarde. A península é dividida em várias cidadezinhas, algumas mais interessantes e com mais estrutura do que outras. Um ótimo destino no verão mas é preciso pesquisar qual praia ir para garantir a diversão. Nós fomos até Wellfleet e essa foi a praia que eu mais gostei. Várias casinhas lindas pra alugar, restaurantes bons na beira do mar e também muitas lojinhas legais. Em Wellfleet tem um restaurante de frutos do mar
take-out (Mac's seafood) na beira ba baía que vende cada coisa mais deliciosa do que outra. Nessa região o prato típico é o Lobster Roll, é um sanduíche de lagosta simplesmente delicioso. As ostras também são divinas, pra quem gosta de frutos do mar não existe turismo melhor, os preços são bons também.
De Cape Cod voltamos pra Lexington onde ficamos hospedados. Como viajamos com Benjamin (nosso cãozinho traquina), a escolha do hotel tem que ser a dedo, a gente precisa de mais espaço do que o normal. Existem muitas cidades próximas a Boston que tem os preços de hotel melhores e normalmente os quartos são maiores também.
Nos outros dias de viagem nós ficamos em Boston, encontramos uma amiga lá que nós proporcionou um ótimo turismo pela cidade. Boston ainda se encontra fragilizada por causa do acontecimento na maratona mas a cidade continua agradabilíssima. A arquitetura é o que mais chama atenção, diante do imponente país (EUA) a gente encontra uma cidade cheia de prédios baixos no estilo europeu.
Lá, nós fomos no Skywalk observatory, no Quincy Market (mercado de artesanatos e de muitas guloseimas), Newbury Street ( a rua mais chique de lá), Cambridge e Harvard Square (impressionante essas cidades universitárias), Boston Public Library (lindíssima), Barking Crab (esse restaurante é tipo aqueles restaurantes de caranguejo de Salvador mas o caranguejo gigante daqui é muito mais gostoso).
A viagem foi maravilhosa do início ao fim e melhor do que imaginávamos.Voltamos pra casa com um sentimento de renovação. Se vale a pena visitar Boston? Demais, uma semana é um bom tempo para conhecer um pouquinho de tudo que ela proporciona. Até a próxima, Boston!
sexta-feira, 24 de maio de 2013
I love NY!
New York is New York. Essa é a melhor frase pra decifrar o que é New York, se é que existe uma maneira de decifrar esse lugar. Há muito tempo queríamos ir em New York, já visitamos algumas cidades do estado mas ainda não tínhamos ido de verdade em New York City, só de passagem.
Como a viagem de Montréal para NY é longa, dormimos a primeira noite em uma cidade próxima do woodbury outlet no dia seguinte. Mesmo morando no Canadá, as taxas dos EUA são muito melhores e os preços também. No outlet é possível comprar algumas coisas a ótimos preços, então se tiver em New York e com tempo vale a pena dar uma passadinha lá. Em NYC existem um bilhão de coisas para fazer, a cidade não dorme. Ficamos hospedados num hotel muito bom, The Milford (bom preço e ótima localização).
Fomos em vários barzinhos legais, ótimos restaurantes, visitamos o central park, andamos pelas ruas de Tribeca e Soho, pegamos o barco até a estátua da liberdade (a ilha está fechada nesse momento por causa da Sandy - furacão), passeamos pela fifth avenue, times square, rockefeller center, fomos no museu de história natural, little Italy, tomamos um brunch com uma banda cover dos Beatles e muito mais. Enfim, fizemos muita coisa legail mas faltaram várias outras para fazer. Isso significa que devemos ir em New York muitas vezes. NYC é uma cidade cara mas nada assustadora, existem lazeres para todos os gostos e bolsos a muito encantadora, p
or onde passamos nos vemos numa cena de algum filme, simplesmente maravilhosa!!!
Precisamos voltar em breve. Até logo mais, NYC!
sábado, 13 de abril de 2013
HEY MON!
Essa é a frase que a gente mais escuta na Jamaica: - HEY MON! Pelo fato de todo mundo saber que você é gringo, todo mundo solta uma dessas pra ver se alguma coisa cola. Jamaica é um país lindo, um verdadeiro paraíso mas não tão fácil de se visitar como a gente imaginava. Fomos pra Jamaica pra passar uma semana e acabamos escolhendo como destino Ocho Rios, primeiro porque todas as informações que tivemos era que essa cidade é a mais movimentada e animada da ilha e outro ponto foi a localização, pelo fato dela ficar no meio da ilha facilitaria visitar outros lugares. Chegamos pela manhã, numa excitação fora do normal. A van que aguarda os turistas nos levou até o hotel, em torno de 1 hora e meia a 2 horas de viagem do aeroporto a Ocho Rios. O trânsito é mão inglesa e uma verdadeira loucura, todo mundo ultrapassa todo mundo mesmo vindo carro na mesma direção.
O hotel que ficamos foi o Sunset Jamaica Grande Resort, all inclusive, muito bom. Tem duas torres, uma mais antiga e outra renovada. A mais antiga tem um cheiro horrível de mofo, pedimos pra trocar e não tivemos nenhum problema com isso. A primeira noite em Ocho Rios nos mostrou o que é a Jamaica. Nós saimos do hotel e quase entramos numa en
rascada das grandes. Fomos abordados por vários locais que nos pediam dinheiro ou vendiam marijuana. Naquele momento a gente se deu conta de que o turismo na Jamaica não seria tão fácil como imaginávamos.
Voltamos pro hotel e decidimos sair somente durante o dia. O legal do hotel é que tinha show de reggae todos os dias, o que não faltava era animação a noite.
No outro dia fomos visitar a Dunn's River falls, uma enorme cachoeira de pedras que pode ser escalada com os sapatos especiais que são vendidos ou alugados na entrada da cachoeira. Pra quem tá acostumado com cachoeiras belíssimas pode não se impressionar muito como foi o nosso caso.
Mesmo assim vale a pena o passeio, a cachoeira é muito bonita (entrada 20$, aluguel dos sapatos 7$).
Para chegar lá nós pegamos uma van num ponto de vans no centro de Ocho Rios, éramos só nós dois de turistas e um assédio louco. Foi nessa van que conhecemos Jamila, a back vocal do Groundation, uma banda de reggae que Be ama. Ela nós deu várias dicas de como nos locomover pela Jamaica evitando riscos maiores. Mas todo o tempo ela dizia pra gente não fazer turismo sozinhos. (Eu detesto essas viagens de excurssão, na minha opnião é a pior forma que você tem em conhecer mal um país).
Em Ocho Rios tem um shopping chamado Taj Mahal (a Jamaica é cheia de indianos), lá é possível comprar relógios e ouro por ótimos preços. Mas não achem que tudo na Jamaica é barato, os preços são bem salgados e em dólar.
Após aproveitarmos bastante o hotel decidimos ir em Kingston visitar o museu de Bob Marley e a cidade. O problema seria como chegar lá. Normalmente os locais pegam várias vans mas a gente não queria correr esse risco e foi pesquisando que encontramos uma linha de ônibus, a Knutsford Express. Essa empresa faz viagens diretas entre várias cidades da ilha, o horário que é restrito, tem que ter muita atenção com isso e a melhor coisa é fazer a reserva antes (20$ ida e volta de Ocho Rios para Kingston). A viagem foi uma
verdadeira aventura, a estrada até Kingston é numa montanha cheia de curvas e bem estreita, por isso o motorista é obrigado a avisar ao carro que está vindo a sua presença por isso ele é obrigado a buzinar a viagem toda, rsrs. Se você acha que o trânsito do Brasil é uma loucura é porque você não conhece a Jamaica.
Descemos na parte nobre de Kingston que se chama New Kingston, é um bairro de classe média, super desenvolvido. Fomos direto pro museu de Bob Marley, pegamos ônibus local e não tivemos nenhum problema com isso. O museu é simplesmente maravilhoso, ele foi montado na casa de Bob em Kingston, onde ele morou até morrer. A sensação é maravilhosa de você pensar numa pessoa que você escuta as músicas, admira tanto e que você está ali, onde ele viveu e compôs grande parte do que você ama ouvir. Foi um maravilhoso passeio, indicadíssimo!!! A mulher dele, Rita Marley, continua mantendo forte a sua imagem e mantem uma fundação que ajuda crianças carentes do país. Entrada
no museu 20$ e é proibido tirar fotos lá dentro, uma pena!
Falando em Bob Marley, nós ficamos impressionados como os jamaicanos são completamente loucos, apaixonados por Bob. Eles escutam Bob Marley o dia inteiro, repetem o CD milhões de vezes. E como eles são musicais, todo jamaicano toca um instrumento musical ou canta. Se você acha que todo baiano quer ser artista é porque você não conhece a Jamaica, ehehe. No hotel nós tivemos o privilégio de assistir shows de profissionais jamaicanos surreais. Isso foi um mega presente, como foi bom passar essa semana lá.
A visita a Kingston foi maravilhosa pelo fato da gente ter ido no museu de Bob, mas o centro da cidade, os pontos turísticos estão entregues a violência, infelizmente. De todos os lugares que já fomos nunca sentimos tanto medo como no centro histórico de Kingston. Nos pareceu que eles não vêem turistas há muito tempo nessa região da cidade, nós não conseguimos tirar a máquina fotográfica da mochila, uma pena!
A Jamaica completou no ano de 2012 os 50 anos de independência, como o país é muito novo, existem muitos problemas a serem solucionados. Esperamos que o país progrida e que a gente volte um dia e possa aproveitar com mais paz. Mesmo com tantos problemas sociais a gente não pode deixar de comentar uma coisa que nós percebemos entre os jamaicanos. Mesmo com a falta de emprego, com a violência e tudo mais, os jamaicanos são extremamente unidos e solidários entre eles, uma coisa linda de se ver.
Nossa viagem se resumiu um pouco a relaxar no hotel, não era bem isso o planejado mas fazer turismo lá não é tão fácil como a gente já disse anteriormente. O bom dessa parte foi poder tomar quantas Red Stripes(é a cerveja local, boa demais!!!) que a gente desejava.
Alugar carro é uma boa opção de conhecer vários lugares como a lagoa azul, por exemplo, que fica na cidade de Port Antonio. Mas pra isso é necessário reservar com bastante antecedência e por uma semana, mas se você não domina o inglês, esqueça, você pode cair numa boa enrascada.
Apesar de tantos contras, a Jamaica é um país lindo, as pessoas são super simpáticas. Se vale a pena visitar? Sim, claro, vale muito a pena!!!! Quem tiver a oportunidade de ir não se prenda as dificuldades, tendo cuidado dá pra aproveitar muito bem o país.
Até a próxima,
Algumas car rentals:
Caribbean's Car Rentals - 99A Main St. Est - Tel: 974-2513
974-2122
974-2123
Sunshine Car Rental - 154 Main St. - Tel: 974-5025
Villa - Tel: 974-2474 / 974-2979
Salem Car Rental - Main St. www.salemcarrentals.com.jm
O hotel que ficamos foi o Sunset Jamaica Grande Resort, all inclusive, muito bom. Tem duas torres, uma mais antiga e outra renovada. A mais antiga tem um cheiro horrível de mofo, pedimos pra trocar e não tivemos nenhum problema com isso. A primeira noite em Ocho Rios nos mostrou o que é a Jamaica. Nós saimos do hotel e quase entramos numa en
rascada das grandes. Fomos abordados por vários locais que nos pediam dinheiro ou vendiam marijuana. Naquele momento a gente se deu conta de que o turismo na Jamaica não seria tão fácil como imaginávamos.
Voltamos pro hotel e decidimos sair somente durante o dia. O legal do hotel é que tinha show de reggae todos os dias, o que não faltava era animação a noite.
No outro dia fomos visitar a Dunn's River falls, uma enorme cachoeira de pedras que pode ser escalada com os sapatos especiais que são vendidos ou alugados na entrada da cachoeira. Pra quem tá acostumado com cachoeiras belíssimas pode não se impressionar muito como foi o nosso caso.
Mesmo assim vale a pena o passeio, a cachoeira é muito bonita (entrada 20$, aluguel dos sapatos 7$).
Para chegar lá nós pegamos uma van num ponto de vans no centro de Ocho Rios, éramos só nós dois de turistas e um assédio louco. Foi nessa van que conhecemos Jamila, a back vocal do Groundation, uma banda de reggae que Be ama. Ela nós deu várias dicas de como nos locomover pela Jamaica evitando riscos maiores. Mas todo o tempo ela dizia pra gente não fazer turismo sozinhos. (Eu detesto essas viagens de excurssão, na minha opnião é a pior forma que você tem em conhecer mal um país).
Em Ocho Rios tem um shopping chamado Taj Mahal (a Jamaica é cheia de indianos), lá é possível comprar relógios e ouro por ótimos preços. Mas não achem que tudo na Jamaica é barato, os preços são bem salgados e em dólar.
Após aproveitarmos bastante o hotel decidimos ir em Kingston visitar o museu de Bob Marley e a cidade. O problema seria como chegar lá. Normalmente os locais pegam várias vans mas a gente não queria correr esse risco e foi pesquisando que encontramos uma linha de ônibus, a Knutsford Express. Essa empresa faz viagens diretas entre várias cidades da ilha, o horário que é restrito, tem que ter muita atenção com isso e a melhor coisa é fazer a reserva antes (20$ ida e volta de Ocho Rios para Kingston). A viagem foi uma
verdadeira aventura, a estrada até Kingston é numa montanha cheia de curvas e bem estreita, por isso o motorista é obrigado a avisar ao carro que está vindo a sua presença por isso ele é obrigado a buzinar a viagem toda, rsrs. Se você acha que o trânsito do Brasil é uma loucura é porque você não conhece a Jamaica.
Descemos na parte nobre de Kingston que se chama New Kingston, é um bairro de classe média, super desenvolvido. Fomos direto pro museu de Bob Marley, pegamos ônibus local e não tivemos nenhum problema com isso. O museu é simplesmente maravilhoso, ele foi montado na casa de Bob em Kingston, onde ele morou até morrer. A sensação é maravilhosa de você pensar numa pessoa que você escuta as músicas, admira tanto e que você está ali, onde ele viveu e compôs grande parte do que você ama ouvir. Foi um maravilhoso passeio, indicadíssimo!!! A mulher dele, Rita Marley, continua mantendo forte a sua imagem e mantem uma fundação que ajuda crianças carentes do país. Entrada
no museu 20$ e é proibido tirar fotos lá dentro, uma pena!
Falando em Bob Marley, nós ficamos impressionados como os jamaicanos são completamente loucos, apaixonados por Bob. Eles escutam Bob Marley o dia inteiro, repetem o CD milhões de vezes. E como eles são musicais, todo jamaicano toca um instrumento musical ou canta. Se você acha que todo baiano quer ser artista é porque você não conhece a Jamaica, ehehe. No hotel nós tivemos o privilégio de assistir shows de profissionais jamaicanos surreais. Isso foi um mega presente, como foi bom passar essa semana lá.
A visita a Kingston foi maravilhosa pelo fato da gente ter ido no museu de Bob, mas o centro da cidade, os pontos turísticos estão entregues a violência, infelizmente. De todos os lugares que já fomos nunca sentimos tanto medo como no centro histórico de Kingston. Nos pareceu que eles não vêem turistas há muito tempo nessa região da cidade, nós não conseguimos tirar a máquina fotográfica da mochila, uma pena!
A Jamaica completou no ano de 2012 os 50 anos de independência, como o país é muito novo, existem muitos problemas a serem solucionados. Esperamos que o país progrida e que a gente volte um dia e possa aproveitar com mais paz. Mesmo com tantos problemas sociais a gente não pode deixar de comentar uma coisa que nós percebemos entre os jamaicanos. Mesmo com a falta de emprego, com a violência e tudo mais, os jamaicanos são extremamente unidos e solidários entre eles, uma coisa linda de se ver.
Nossa viagem se resumiu um pouco a relaxar no hotel, não era bem isso o planejado mas fazer turismo lá não é tão fácil como a gente já disse anteriormente. O bom dessa parte foi poder tomar quantas Red Stripes(é a cerveja local, boa demais!!!) que a gente desejava.
Alugar carro é uma boa opção de conhecer vários lugares como a lagoa azul, por exemplo, que fica na cidade de Port Antonio. Mas pra isso é necessário reservar com bastante antecedência e por uma semana, mas se você não domina o inglês, esqueça, você pode cair numa boa enrascada.
Apesar de tantos contras, a Jamaica é um país lindo, as pessoas são super simpáticas. Se vale a pena visitar? Sim, claro, vale muito a pena!!!! Quem tiver a oportunidade de ir não se prenda as dificuldades, tendo cuidado dá pra aproveitar muito bem o país.
Até a próxima,
Algumas car rentals:
Caribbean's Car Rentals - 99A Main St. Est - Tel: 974-2513
974-2122
974-2123
Sunshine Car Rental - 154 Main St. - Tel: 974-5025
Villa - Tel: 974-2474 / 974-2979
Salem Car Rental - Main St. www.salemcarrentals.com.jm
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Família MENDES em MTL
Depois da nossa maravilhosa viagem para BC e Alberta era tempo de organizar a vida em Montréal para receber os meus pais e o meu irmão. Como foi boa essa vinda deles aqui e como a gente aproveitou, cada minuto. É tão bom a gente ver os nossos pais se comportando como crianças quando recebem um presente desejado. Era assim que eu os via todo o tempo, eles estavam tão felizes que nada pagava aquilo. Obrigada, Universo, por esse tempo mais que perfeito que passamos juntos. O tempo foi curto para tudo o que gostaríamos de aproveitar juntos mas valeu! e muito.
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